Este livro foi desenvolvido para estudantes de Engenharia Civil e Arquitetura, tecnólogos e profissionais da construção em geral. Trata-se de um ABC explicativo, didático e prático sobre o mundo do concreto armado e tem aplicação prática em construções de até quatro andares, ou seja, praticamente 90% das edificações brasileiras.
concreto armado eu te amo pdf
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A obra incorpora várias fotos e uma cartilha que explica a norma do concreto armado, seguindo a NBR 6118 (antiga NBR 1/78) e a NBR 14931. Aborda também aspectos de projetos de estruturas de concreto armado, de execução das obras e de controle de qualidade do concreto.
AnexosAnexo 1 Fotos interessantes de estruturas de concretoAnexo 2 Comentários sobre itens da nova norma NBR 6118/2014 e aspectos complementaresAnexo 3 Revisão das normas de cimentoAnexo 4 Estimativa de custo da estrutura do prédioAnexo 5 Crônicas estruturais
A NBR 6118/2003(*) introduziu muitas modificações no mundodo concreto arma-do (aspectos de durabilidade das estruturas,aumento do fck mínimo, dimensiona-mento de pilares, cisalhamentoetc). Essa nova norma inaugurou também uma novafilosofia, separandoos aspectos de projeto dos aspectos de execução e do controledequalidade de concretagem. A execução da obra ficou a cargo da NBR14931.
1.3 Cálculo e tabela de pesos por área................................................................22 1.4 O concreto armado: o que é?.........................................................................23
5.1 Massas longe do centro funcionam melhor, ou o cálculodo momento de inércia ( I ) e módulo de resistência(W ) ..................................89 5.2Dimensionamento herético de vigas de concreto simples.........................102 5.3 O que é dimensionar umaestrutura de concreto armado? .......................108
Aula 6 .....................................................................................................................1096.1Aços disponíveis no mercado brasileiro..............................................................109 6.2 Normas brasileiras relacionadas com o concreto armado.........................112 6.3 Abreviações em concretoarmado...............................................................112 6.4 Cargas de projeto nos prédios......................................................................114 6.5 Emenda das barras de aço...........................................................................116
para obra......................................................................................................209 13.4 Os vários estágios (estádios) do concreto.................................................209
Aula 14 ..................................................................................................................220 14.1 Vamos preparar uma betonada de concreto e analisá-lacriticamente? ...220 14.2 Das vigas contínuas às vigas deconcreto dos prédios ...............................223 14.3Cálculo isostático ou hiperestático dos edifícios........................................226 14.4 Cálculo dedimensionamento das lajes L-7 e L-8.......................................228
de carga e de apoio.......................................................................................232 15.2 Os vários papéis do aço no concretoarmado..............................................241 15.3Cálculo e dimensionamento das escadas do nosso prédio........................244
Anexos ....................................................................................................................491 Anexo 1 Fotos interessantes de estruturas de concreto....................................491 Anexo 2 Cartilha parafacilitar a compreensão da
1. As normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas)NBR 6118/2007referente à projetos e NBR 14931/2003, referente àobras, englobam os assuntosconcreto simples, concreto armado econcreto protendido. Neste livro só abor-daremos o concretoarmado.
Jurei, já que o autor sou eu, que, se convidado um dia alecionar, qualquer quefosse a matéria, partiria de conceitos,conceitos claros, escandalosamente claros eprecisos, e daí, apartir daí, construiria didaticamente uma matéria lógica econ-catenada. Nunca me convidaram para dar aula em faculdade.Idealizei este curso,curso livre, livre, livre, que não dá título,diplomas ou comenda; um curso para quemqueira estudar e aprender,com os pés no chão, concreto armado.
As estruturas estarão à sua vista para entendê-las. As razõespelas quais indica-mos aos alunos procurarem estruturas metálicasou de madeira são pelo fato de que,nas estruturas de concretoarmado, seus elementos estruturais não são visíveis,didáticos ecompreensíveis, como nos outros dois tipos de estruturas.
Quando o homem passou a usar o concreto (que é uma pedraartificial atravésde ligação pelo cimento, de pedra, areia e água),a limitação era a mesma. As vigasde eixo reto eram limitadas no seuvão pelo esforço de tração máximo que podiam
ideia brotou: por que não usar uma mistura de material bom paracompressão naparte comprimida e um bom para tração na partetracionada? Essa é a ideia doconcreto armado. Na parte tracionadado concreto, mergulha-se aço e, na partecomprimida, deixa-se sóconcreto (o aço resiste bem à tração). Assim, temos a ideiada vigade concreto armado.
Notamos que as barras de aço não ficam soltas e, sim, ficamamarradas, comoque soldadas ao concreto da viga na sua parteinferior (essa solidariedade é funda-mental). Dependendo dascondições de solicitação e cálculo de viga, e sem maiores
problemas de segurança, a parte inferior do concreto da mesmachega a fissurar(trincar, fala-se de fissuras no limite deperceptibilidade visual)(*) e sem maioresproblemas, já quequem está aguentando aí é o aço, e o concreto já foi (a partetra-cionada do concreto trincou). Na parte superior, o concretogalhardamente resisteem compressão (sua especialidade).
Assim, como veremos mais adiante, para se vencer um vão de cincometroscom uma carga de 30 kN/m, usando-se uma viga de concretoarmado, teremos asseguintes soluções, conforme sejam as dimensõesda viga. Concreto fck = 20 MPa,
Nas vigas de prédio, e quando do cálculo, usando armadurainferior, chegamos aalturas demasiadas e que criam problemas com aarquitetura; podemos tirar partidode colocar aço na partecomprimida do concreto. O aço, sendo mais nobre, alivia apartecomprimida do concreto o que resulta em menores alturas das vigas.Voltare-mos com mais detalhes em outras aulas. As vigas com duplaarmação chamam-se
Fica uma dúvida. Não se usam mais, hoje em dia, estruturas deconcreto sim-ples, ou seja, estruturas de concreto sem aço? Hácasos de utilização(*). Um exemplode estruturas de concreto simplessão alguns tubos de concreto de água pluvial dediâmetros pequenos.Os esforços do terreno nos mesmos geram, em geral, só esfor-ços decompressão.
(*) Na região sul do Brasil, constroem-se casas usandoexclusivamente blocos de concreto simples.Somente no espaldar dacasa (topo das paredes) é que se usam barras de aço formando cintase nasvergas sobre aberturas (janelas e portas) nas alvenarias.
ques do terreno. Se existirem recalques diferenciais (recalquegrande em um pontoe pequeno em outro), o tubo funcionará como vigae daí, quem resiste à tração naparte inferior? O tubo pode então seromper. Colocamos então armadura no concre-to. São os tubos deconcreto armado.
vasos etc.) é uma ligação solidária (fundida junta) deconcreto (que nada mais édo que uma pedra artificial composta porpedra, areia, cimento e água), com umaestrutura resistente àtração, que, em geral, é o aço.
A pedra, que nada mais é do que o concreto natural, resiste bemà compres-são e muito mal à tração, ou seja, quando os vãos daspontes eram grandes ou ascargas eram grandes, a pedra se rompia,pelo rompimento da parte inferior (Fi-gura 2). Notemos que nasvigas de concreto armado podem aparecer fissuras na
A Revista Construção e Mercado de setembro de 2008 dá osseguintes custosparciais da estrutura de concreto para umaconstrutora. Para entregar essa estru-tura de concreto armado comoseu produto ao um cliente deve-se acrescer ao preço
bilidade). Consegue-se isso com a seleção dos tipos de pedra, doteor de água damistura e, eventualmente, com o uso de aditivosquímicos. A trabalhabilidade doconcreto antes de ser lançado nasfôrmas pode ser medida pelo teste do abatimentodo cone ( slumptest).
se pusermos mais água, uma maneira de compensar isso, sem aperda de resistênciaà compressão, será adicionar mais cimento. Issoaumenta o custo do concreto. Oestudo da tecnologia do concretoprocura resolver esses conflitos.
Os autores apresentam suas homenagens a autores de livros quemarcaram sua vida profi ssional: o Mestre Stephen Timoshenko, R.Loeser e Aderson Moreira da Rocha, alm do Manual do Construtor deJoo Baptista Pianca, Editora Globo, livro escrito em Porto Alegre,RS, em 1967. O livro de Joo Baptista Pianca foi, na opinio de MHCB,o livro que melhor comunicou grafi camente o ensino das estruturasde concreto armado.
No Brasil, a primeira norma de concreto armado foi feita pelaAssociao Brasileira de Normas Tcnicas ABNT1 e chamou-se de NB-1(foi tambm a primeira Norma Brasileira de Engenharia). Era o ano de1940 e o trabalho de preparao da norma foi feito sobre um trabalhooriginal da Associao Brasileira de Cimento Portland - ABCP, umaentidade tecnolgica empresarial que rene os fabricantes de cimentode todo o Pas.
A nova edio da norma mais complexa que a anterior. Talvez porisso um grupo de especialistas, via Instituto Brasileiro doConcreto IBRACON, editou no ano 2000 uma norma de concreto armadosimplificada e de alta respeitabilidade. A denomina-o dessa norma:
As tabelas de dimensionamento usando os coeficientes k3, k6 e kxe que constam do livro Concreto Armado, Eu te Amo (agora denominadovolume 1) podem ser usadas desde que se use fck igual ou maior que20 MPa (200 kgf/cm2). No captulo 4.1 deste livro fornecemos tabelaspara fck 15 MPa, 20 MPa, 25 MPa e 30 MPa que so os fck recomendadospara concreto armado (fck = 15 MPa s para fundaes). 2ff7e9595c
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